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O um sem inho

    #feito em homenagem a Ramom Vitral e a bela série postal, estupidamente pendurada por um eu estúpido Um quadro na parede resplandece Num berço esplêndido de louvor e orgulho E todos os que o quiserem ler terão que olhar pra cima, subalternos Um quadro que já foi quadrinho um quadrinho que já foi cartão um cartão que já foi papel e um papel... que já foi árvore a sombrear um casal de namorados bobos mas tão amados Hoje aí estão tanta luta, tanto amor, hoje aí estão Aqueles cartões, aqueles quadrinhos, viraram quadro. Se elevaram a quadro Então por que me faz tanta falta aquele inho? São como Drummond esses quadrinhos? Caminhando de mãos abertas, devoradas por todo sentimento do mundo, mas mesmo assim fechadas para a Máquina Mundo. Serão assim, esternamente assim, mãos... Corroídas mãos, doces mãos, minhas mãos! Minhas mãos andam tão vazias, tão sem nexo, tão sem dias. O que houve minhas m

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